Hoje é dia de novidade, de ser nova novamente,
de ser além do esperado, de ser imprópria para o convencional.
Hoje
é dia de ser novidade, de ser fixamente outra, de ser espetacular, de ser
desmedidamente racional.
Ontem
foi dia de se preparar, de se aprumar e decidir mudar-se por completo.
Antes
era plausível ser o erro, era errôneo querer ser acerto, era cafona ser além.
Amanhã,
cansada das novas mazelas, prestes a ser de novo o que não se pode re-moldar,
irei culpar-me pela força que gastei tentando.
Frustrada
pela permanência de meus erros que esculpem meu formato anacronicamente desfigurado,
hei de priorizar sinônimos para minha deformidade: eu.
Antiquada,
Obsoleta
Retrógrada.
Mas
hoje é dia de novidade, não daquela velha e carcumida bobagem de ser o que se
é.
Hoje
não está para teorias vetustas.
Hoje
é dia de prolfaça.
-
Bom prol lhe faça o dia da regeneração.
Mas,
amanhã, eu, macróbia, não serei outra.
Amanhã
é permitido banalizar novamente o que me convém.
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