quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Uma bobeira qualquer... de quando se oferta uma alma



Desenhei em um papel colorido toda minha falta de habilidade em desenhar...
Mas escancarei o que me é tão peculiar: amar sem restrições tudo o que é você.
Estanquei o meu "vazar-de-alma" para preservá-la e entregar-me sem restrições...tudo para que eu fosse sua,da melhor e da pior forma que sei ser.
Foi ali que eu cuspi meu tão pequeno infinito.
Foi sendo que me permiti ser sua: cruamente, severamente e as vezes tão d-o-i-d-a mente.
Foi quando eu te beijei pela primeira vez,
Foi quando eu roubei sua alma pela boca,
Foi quando toquei-a em verdade,
Foi quando suguei seu sexo egoistamente para meu prazer,
Foi quando a matei para que fosses minha,
Foi quando morri para ser sua.
E meu maior triunfo foram as restrições prazerosas que você fez para ser um "toda-tudo-meu".
Que mal há anulações para a entrega total do que se é? Não há paradoxo, não cabe em nós.
E se fores rasgar,
descartar,
ignorar,
expelir...
Devolva o que te dei à mim,
para que de novo eu me refaça e oferte-me como sua,
sua escrava,
morada,
anfitriã,
sua,
toda-sua.



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